01 Fevereiro 2012
LE HAVRE CONQUISTA 6 PRÉMIOS JUSSI E ESTÁ NOMEADO PARA 3 CÉSARS
Le Havre, o novo filme de Aki Kaurismäki que estreia a 16 de Fevereiro em Portugal, conquistou 6 Prémios Jussi, os mais importantes galardões finlandeses, entre os quais os Prémios de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Argumento Original.

Elisa Salo ganhou o Prémio de Melhor Actriz Secundária, Timo Salminen, fiel director de fotografia de Kaurismäki, foi distinguido com o Prémio de Melhor Fotografia e Timo Linnasalo recebeu o Prémio de Melhor Montagem.

Le Havre está também nomeado para 3 Césars, os Oscars franceses, entre os quais os Prémios de Melhor Filme e Melhor Realizador.

O filme de Aki Kaurismäki foi um dos filmes mais aplaudidos na última edição do Festival de Cannes, onde conquistou o Prémio da Crítica. Foi também distinguido com o Prémio Louis Delluc, um dos mais prestigiantes galardões franceses.

Le Havre  antestreia em Guimarães no próximo dia 5 de Fevereiro com a presença do realizador que vive parte do ano em Portugal, no âmbito da Capital Europeia da Cultura e estreia a 16 de Fevereiro, em exclusivo nos cinemas UCI El Corte Inglés em Lisboa e UCI Arrábida no Porto.

Protagonizado por um grupo de extraordinários actores – André Wilms, Jean-Pierre Darroussin, Kati Outinen e Jean-Pierre Léaud - , é a história de Marcel Marx, antigo escritor e conhecido boémio, que se retira para um exílio voluntário na cidade portuária de Le Havre, onde se sente mais próximo das pessoas ao servi-las na nobre, mas pouco lucrativa, profissão de engraxador de sapatos. Enterrou os sonhos de um interregno literário e vive feliz no triângulo formado pelo seu bar favorito, o seu trabalho e a sua mulher Arletty, quando o destino subitamente coloca no seu caminho um jovem refugiado africano, menor de idade.
Como Arletty adoece gravemente na mesma altura e fica de cama, Marcel terá mais uma vez de se erguer contra a fria barreira da indiferença humana com a única arma de que dispõe: o seu optimismo inato e a constante solidariedade dos vizinhos, mas contra ele tem a máquina cega do aparelho do estado, aqui representada pelo cerco policial que pouco a pouco se vai fechando em volta do jovem refugiado. É tempo para Marcel polir os sapatos e arreganhar os dentes.