23 Julho 2020
RETRATO DA RAPARIGA EM CHAMAS CONTINUA EM EXIBIÇÃO
Um dos filmes mais aplaudidos em Cannes, Retrato da Rapariga em Chamas de Céline Sciamma estreou em Portugal a 12 de Março, poucos dias antes do encerramento dos cinemas, e continua agora em estreia em todos esses cinemas à medida em que eles forem reabrindo.

Esta semana está em exibição em Lisboa (City Alvalade) e Guia (Cineplace Algarve Shopping). 

Prémio de Melhor Argumento no Festival de Cannes e nos Prémios do Cinema Europeu, Grande Prémio no Festival de Chicago e no Festival de Denver, nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, Retrato da Rapariga em Chamas está nas listas dos melhores do ano de várias associações de críticos. O filme conquistou também o César de Melhor Fotografia.

1770. Marianne é pintora e tem de pintar o retrato de casamento de Héloïse, uma jovem que acaba de sair do convento. Héloïse resiste ao seu destino de esposa, recusando posar. Marianne tem de a pintar em segredo. Apresentada como dama de companhia, observa-a todos os dias.

"Retrato da Rapariga em Chamas enverga a sua singularidade e a sua inteligência com uma verve, liberta e libertadora, que não são — hoje — muito comuns. Como não é muito comum a entrega à emoção e às formas que melhor a transmitem. Como aquele belo plano final, espécie de coda mais do que de um “fim”, em que a música faz a sua aparição, e com a música se fica. É um óptimo filme." Luís Miguel Oliveira, Público

"Não é apenas um dos melhores títulos do ano; é também uma bela e comovente história de amor que confirma Sciamma como nome incontornável do novo cinema francês" Tiago R. Santos, Sábado

"Uma sublime história de amor que nos fala da condição feminina, numa época distante que também poderia ser a nossa. Uma brilhante obra cinematográfica em todas as suas vertentes. O que o filme tem de melhor é todo o processo de sedução: lento, indizível, sublime, que depois se torna arrebatador e incontrolável." Manuel Halpern, Visão

"Sciamma nunca deixa que o filme se submeta a qualquer dirigismo formal da pintura, segue o conselho de John Ford ("Filmem os olhos, deixem que eles transmitam os sentimentos das personagens e contem a história") e concentra tudo nos olhares das actrizes (Merlant e Haenel são soberbas), incorpora com inteligência e sensibilidade no enredo o mito de Orfeu e Eurídice, e tem o bom senso de não terminar em tragédia rasgada, mas sim submetendo a história aos imperativos sociais e de costumes da época" Eurico de Barros, Time Out

"Aqui está um filme feito por mulheres e sobre mulheres que toda a gente devia ver" Ângela Marques, Sábado

“Uma obra-prima. Uma inesquecível e devastadora história de amor e memória.” Indiewire

"Um filme magnífico sobre o olhar e o nascimento do desejo.” Paris Match
 
“Uma obra de arte intemporal.” Rolling Stone 

"Um drama enigmático, soberbamente elegante. Que história de desejo!" The Guardian