05 Novembro 2020
ROUBAIX, Misericórdia JÁ DISPONÍVEL NOS VIDEOCLUBES DOS OPERADORES DE TELEVISÃO E NA PLATAFORMA FILMIN
Roubaix, Misericórdia já está disponível em Filmin Portugal e nos videoclubes dos operadores de televisão (NOS, MEO, Vodafone, Nowo).

Roschdy Zem conquistou o César de Melhor Actor pelo papel de um comissário de polícia com uma intuição apurada que sabe sempre quando um suspeito está ou não a mentir.

É noite de Natal em Roubaix. Há altercações, carros incendiados e um jovem inspector que acaba de chegar e quer impressionar o chefe. Duas jovens mulheres são suspeitas na morte de uma idosa. Mas o caminho para chegar à luz e à verdade é sinuoso.

"Em Roubaix, Misericórdia, nova longa-metragem de Arnaud Desplechin, o realizador transforma esse momento de reconstituição do crime numa sequência alucinante, jubilatória, como se se tratasse de “um casamento” — as personagens agora chamam-se Claude (Léa Seydoux) e Marie (Sara Forestier). Através do crime um casal reencontra-se, a confissão, mais do que a conformidade com a lei ou as despesas para com o formato do filme policial, é um pacto de amor." Vasco Câmara, Público

"Enchendo todas as medidas, Roschdy Zem é o homem do filme, ator de uma arte discreta que começa no semblante de serena grandiosidade e acaba na postura de inefável nobreza, com uma lucidez à prova de bala (e, já agora, sem o exibicionismo comum dos raciocínios detetivescos)." Inês N. Lourenço, DN

Arnaud Desplechin está mais interessado em seguir, com o máximo de minúcia e realismo nu e cru, e dispensando o romanesco, todos os passos de uma investigação a um fogo posto e ao assassínio de uma octogenária. “Roubaix, Misericórdia” é um filme de ambiência policial “true crime”, mas com uma grande mochila de observação e preocupação social." Eurico de Barros, Observador

"O filme é marcadamente realista mas cria personagens que transcendem essa dimensão e todos os actores principais são aqui notabilíssimos (Léa Seydoux, Sara Forestier, Antoine Reinartz). Acima de todos eles está a personagem de Daoud, que me lembrou esse arquétipo cinematográfico que é Clint Eastwood, em particular no filme Absolute Power (Poder Absoluto, 1997), onde o então crítico de cinema Miguel Gomes vira um fantasma protector, que é o que o comissário Daoud também significa em Roubaix… O modo como ele conduz as diferentes investigações mostra que nada do que é humano lhe é estranho, e dá origem a uma espécie de sensação de apaziguamento da parte dos infractores, tanto nos crimes de menor importância como nos crimes capitais." Ricardo Gross, à pala de Walsh