Colecção Jean Rouch - Midas Filmes

COLECÇÃO JEAN ROUCH

Jean Rouch

Seis filmes emblemáticos de Jean Rouch editados no âmbito da retrospectiva que o doclisboa em colaboração com a Cinemateca Portuguesa dedicam a um dos cineastas que marcou profundamente o cinema contemporâneo. Realizados entre 1955 e 1969 são exemplares ao mostrar mais de uma década de trabalho de um realizador fundamental para o filme etnográfico, a docu-ficção e o cinema-verdade.

JAGUAR
Três amigos viajam até Accra com o objectivo de lá encontrar fortuna. Viajam a pé. Illo trabalha como pescador e Lam vendedor de perfumes. Damouré tornar-se-á um homem moderno, um “jaguar” citadino. Um dia decidem regressar à aldeia natal, tudo o que amealharam em vários meses é gasto em presentes. Não lhes resta mais nada, mas eles são os reis da aldeia. A vida continua…

POUCO A POUCO
Continuação do filme Jaguar, esta fábula cinematográfica, improvisada ao longo da rodagem, conta as estranhas e singulares aventuras de Damouré e Lam, dois homens de negócios da África moderna, em busca de um modelo de vida.

EU, UM NEGRO
Três homens e uma mulher vindos do Níger instalam-se em Treichville, nos arredores de Abidjan, capital da Costa do Marfim. Como muitos dos seus compatriotas, eles tentam a sorte na cidade. Aventura amarga para aqueles que abandonam a sua aldeia e enfrentam a civilização industrial.

OS MESTRES LOUCOS

Na cidade de Accra, emigrantes vindos das zonas pobres do Níger vêem-se bruscamente mergulhados na vida agitada da civilização ocidental. Este desenraizamento provoca problemas mentais e o surgimento de novos deuses, os “Hauka”. O seu quartel general é o mercado do sal. Um dia, todos os membros da seita partem para a grande cerimónia anual.

A PIRÂMIDE HUMANA
A chegada de uma nova aluna, Nadine, é o ponto de partida para uma análise das relações inter-raciais na escola secundária de Abidjan. Os alunos interpretam-se a si mesmos numa história que se debruça sobre as novas relações entre brancos e negros, transpondo para o ecrã laços de amizade e afecto.

A CAÇA AO LEÃO COM ARCO

Descobrimos uma tradição de caça em vias de extinção, numa aldeia nos confins do Mali e do Níger. Os autóctones criam gado no mato onde, curiosamente, bovinos e leões coabitam harmoniosamente. Por vezes, os leões “quebram o pacto” e atacam a manada. É então que se decide a caça ao leão. É feita ao arco e são os caçadores que fabricam os seus próprios arcos e flechas de ponta envenenada. Quando regressam das caçadas contam os seus feitos aos filhos. Feitos esses que em breve não passarão de lendas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Jaguar
Níger, República do Gana, 1967, 88´, cor, 4×3, 1.33

Pouco a Pouco
Níger, França, 1969, 92´, cor, 4×3, 1.33

Eu, um Negro
Costa do Marfim, 1957, 70´, cor, 4×3, 1.33

Os Mestres Loucos
República do Gana, 1955, 28´, cor, 4×3, 1.33

A Pirâmide Humana
Costa do Marfim, 1959, 88´, cor, 4×3, 1.33

A Caça ao Leão com Arco
Níger, Mali, 1965, 77´, cor, 4×3, 1.33

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