Cumpridas as obrigações académicas, Hugo passa os dias em casa descansando a cabeça de intermináveis leituras de autores pouco conhecidos. Dorme muito e a desoras. A sua única companhia doméstica é Luisa, a empregada, que alinha com ele em cúmplices jogos do gato e do rato. Para afugentar o sono da razão Hugo exercita a veia lírica escrevendo, com o amigo Manuel, canções sobre o bairro onde ambos habitam. O plácido diletantismo do protagonista é abalado por Catarina, uma jovem e bonita tradutora que dá os primeiros passos na vida profissional em regime free-lancer. Hugo está pelo beiço, fraqueja. Lá em cima, o peneireiro peneira. Não é o único rapace capaz de fazê-lo.
realização e imagem João Nicolau
som JN, To Tavares
montagem JN, Mark Woolstencroft
pós-produção som Paul Gibson-Hodges
produção Granada Centre for Audiovisual Anthropology/University of Manchester/ João Nicolau
PORTUGAL – 2006 – 25´- Cor
Hugo Leitão, Márcia Breia, Lia Ferreira e Manuel Mesquita
Cannes 2006 – Quinzena dos Realizadores
Vila do Conde – Grande Prémio
Milão – Melhor Filme
Belfort – Prémio do Público e Melhor Curta Estrangeira
Réus – Melhor Curta Europeia e Festivais de Montreal, Mar del Plata, Zagreb, Bruxelas, Kiev, Valência, Brest, Angers, Tânger, Clermont-Ferrand
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