É insólito o lugar de Ana Vieira (n. 1940) na arte portuguesa: trabalhando o rasto, a sombra, a passagem da luz (ou dos corpos?), o reflexo, a sobreposição, a pegada, a memória ou a planificação do futuro, a sua arte raia o invisível. E questiona o lugar da arte – e o do espectador, colocado sempre “de fora” ou com a consciência do “off”. Pois não é Ana Vieira que diz “ o que me interessa mais neste momento é o que não é dito e o que não é visto”?
Jorge Silva Melo
argumento e realização Jorge Silva Melo
imagem José Luís Carvalhosa
música original Pedro Carneiro
assistente de imagem César Casaca e Paulo Menezes
som Armanda Carvalho
montagem Vítor Alves e Miguel Aguiar
uma produção Artistas Unidos/ RTP
com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian
com o apoio do ICA
PORTUGAL – 2011 – 56´- Cor
4:3
M/6
© Midas Filmes